Desde os idos anos 60, a UBE - União Brasileira de Escritores -, com Jorge Amado, entre eles, instituiu o Dia do Escritor. Salve, Jorge! Salve, a eterna Gabriela. Salve o modernismo de 20, o regionalismo de 30, e tantos pós-modernistas que fazem esse dia ser comemorado com entusiasmo.
Essa labuta da lida com as palavras, essa luta vã como diria Carlos Drummond de Andrade, esse carecer de coragem como disse Guimarães Rosa, chega ao século XXI emergente com temas instigantes de novas coragens para tecer narrativas sociais sobre o racismo, como o Torto Arado de Itamar Vieira Júnior e nas agruras de Conceição Evaristo. Está presente nas múltiplas reflexões de Lourenço Mutarelli, de Santiago Nazarian, de Daniel Galera, de Clarah Averbuck, de uma lista imensa de grandes nomes que merecem a justa homenagem. Está presente nesse cotidiano recheado de palavras dos blogues, das redes sociais, das receitas culinárias, das mazelas de queixumes em cartas, se é que elas ainda são escritas.
Escrever é inscrever a linguagem. Marcar uma passagem tatuada no espaço. Fazer cessar a musa e elevar o canto à humanidade.
Parabéns!
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