A obra publicada pela editora àgalma (2023) é organizada pelo professor e psicanalista Paul Kardous. Reúne vários autores em maioria psicanalistas e psiquiatras que refletem sobre o tema, reverberando a questão de a psicanálise ‘não estar morta e que ela é construída pela sua capacidade de driblar as resistências para dar lugar a uma experiência que exige enfrentar e aceitar que aquilo que nos escapa e justamente o que nos determina como seres humanos’, palavras que elucidam a obra em sua orelha.
Chama atenção ao leitor o título: A querela do gênero. ‘Querela’ refere-se a queixas em geral, mas também às demandas de queixumes em relação a algo; no caso, às plangentes discussões sobre gênero. Inevitável não pensar no termo como pertinente à área jurídica que trata do ato processual de abertura de um processo, são as partes de um processo, suas causas. Sem dúvida, o contemporâneo aponta querelantes de muitas áreas do pensamento, principalmente, como no caso da obra, da psicanálise.
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