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Blogue da Roseli

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Foto do escritor: RoseliRoseli

Nos anos 1990, a cidade de São Paulo conheceu um criminoso atroz, Francisco de Assis Pereira, logo visto pela alcunha de o maníaco do parque. Há documentário sobre esse Francisco que pode ser visto em canais no YouTube.

Aqui apontamos o filme de 2024, disponível pelo Prime Vídeo. Na obra, dirigida por Maurício Eça, o Maníaco do Parque vai contar a história do motoboy, Francisco, o serial killer brasileiro que foi acusado de atacar 21 mulheres, assassinando dez delas e escondendo seus corpos no Parque do Estado em São Paulo.

O que impressiona no caso, e o filme trabalha isso muito bem por meio do ator Silvero Pereira que interpreta Francisco, é a acanhada vida desse motoboy. Extremamente disciplinado, ele logo ganha a simpatia do seu empregador e a inveja dos demais trabalhadores. Há nele um ar de moço simples que tão somente exerce uma profissão comum, além de ser um bom patinador. Por esse traço de exposição é que o motoboy pode ser encontrado e preso.

Seu julgamento exerceu grande fascínio na mídia e seus defensores tentaram a classificação de transtorno mental para inocentá-lo, mas a acusação não aceitou essa colocação.

Eis a questão que fica: como alguém tão comum seria capaz de crimes violentos de estupro e morte de várias jovens, de encobrimento dos cadáveres? No livro sobre Francisco escrito pelo jornalista Ulisses Campbell o autor revelou que em pesquisas descobriu que o maníaco era homossexual e que gostaria de ser mulher; isso explicaria o perfil das mulheres vítimas. Campbell reuniu detalhes dos laudos do chamado Teste de Rorschach a que Assis foi submetido na prisão. Esse teste é comumente aplicado em condenados desse perfil e serve para investigar aspectos de personalidade como falsidade, inveja, ódio, agressividade, impulsividade, insensibilidade, imaturidade afetiva, frustração, traumas, fantasias, fetiches e desejos sexuais. Em muitos casos, os resultados embasam decisões de juízes sobre solturas ou não desses criminosos. O criminoso deve ser solto em 2028. Continuará com os crimes?

Acompanhe a live no Youtube do Instituto Legus - https://www.youtube.com/c/INSTITUTOLEGUS/videos

 
 
Foto do escritor: RoseliRoseli

Uma questão que podemos levantar é por que lemos os clássicos? Esse é um ponto de O sol também se levanta, de Ernest Hemingway, publicado originalmente em 1926 dentro de um período contemporâneo da literatura norte-americana, é o primeiro romance do escritor. O Sol também se levanta gira em torno de um grupo de expatriados sediados em Paris, inspirado no próprio círculo de escritores e artistas frequentado por Hemingway. O grupo incluía Gertrude SteinEzra PoundPablo Picasso e F. Scott Fitzgerald representantes da geração pós-guerra, uma geração perdida que vagava por Paris sem transformar nada, mas cheia de ambição.

O estilo, principalmente dessa obra, beira ao Existencialismo de um mundo desprovido de sentido que o autor aponta com uma linguagem mais jornalística e que muitas vezes deixa entrever temas que são sutilmente apresentados pela observação do olhar de um jornalista, formação inicial do autor.

Nessa obra, de fato, percebemos a década de 20 em Paris, principalmente, em que ‘loucos anos’ ferviam. Assim é o grupo que acompanha o personagem Jake e seus amigos. O mesmo grupo que acompanha a ‘Fiesta” em Espanha, a de San Fermin em Pamplona. Fiesta é a tradução espanhola para O sol também se levanta.

Enfim, um Roman à clef, gênero literário em que o autor retrata pessoas e eventos reais por meio de personagens fictícios. A expressão francesa significa "romance com chave". Confira!

Acompanhe a live no Youtube do Instituto Legus - https://www.youtube.com/c/INSTITUTOLEGUS/videos

 
 
Foto do escritor: RoseliRoseli

A peça está em cartaz até dezembro de 2024 no TUCA, teatro em São Paulo, na capital. Na comédia Dois de Nós, texto escrito por Gustavo Pinheiro, com direção de José Possi Neto, dois casais de gerações diferentes encontram-se em um quarto de hotel. Segredos e mentiras começam a ser revelados trazendo à tona um divertido turbilhão de sentimentos com muita emoção e desafios que mudarão a vida deles para sempre. “A peça propõe um jogo muito prazeroso e divertido para os atores e mais ainda para a plateia”, conta Fagundes, há 22 anos sem encenar um texto de autor brasileiro (o último foi “Sete Minutos”, de sua própria autoria).

De forma poética e bem-humorada, são abordados assuntos comuns aos casais como rotina, filhos, dinheiro, tempo, realização profissional, desejo sexual, frustrações e mágoas, tudo à luz das mudanças velozes de comportamento, características da atualidade. Da interação dos personagens, emergem as picuinhas da intimidade, as questões mal resolvidas, as implicâncias, mas também as cumplicidades.

Nesse espetáculo, estamos às voltas com o passado e o futuro emplacando no presente. Culpas e agressões são atiradas para os dois lados. Será possível mudarmos o passado para que o futuro nos reserve um presente favorável? Essa é a questão que o texto apresenta como reflexão.

Acompanhe a live no Youtube do Instituto Legus - https://www.youtube.com/c/INSTITUTOLEGUS/videos



 
 
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