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Blogue da Roseli

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Foto do escritor: RoseliRoseli

Quando o filme Grande Sertão estreou (2024), dirigido por Guel Arraes, carregava no elenco o ator Caio Blat que já havia interpretado o jagunço Riobaldo no teatro (2018, direção de Bia Lessa). Em ambos, o ator faz um belíssimo trabalho.

Efêmera que é, a arte teatral fica na memória e nos comentários de quem viu. O filme, no entanto, por enquanto, está nas salas de cinema e deverá a qualquer momento entrar no streaming.

Unindo ambos está a obra de Guimarães Rosa, grandiosa e perene dando margem a interpretações diversas e em outras ferramentas. Isso significa que muita gente ama, odeia, dá de ombros com as novas leituras, mas ninguém fica indiferente. O livro veio a público em 1956 e pode dar a perceber que engendra uma leitura regionalista tão somente. No entanto, Grande Sertão. Veredas ‘enredilha’ contexto de uma década em que o Concretismo se firmava com os irmãos Campos e Décio Pignatari o que confere um artesanato da linguagem desse livro.

Texto, teatro, filme buscam e alcançam a magia da linguagem poética e filosófica de Riobaldo com aforismos que se eternizaram no mundo literário: ‘mire veja’, ‘o diabo na rua no meio do rodamunho’, ‘muita coisa importante falta nome’, ‘o diabo não há...existe é homem humano. Travessia’.

Mais ainda, a obra, e isso se mantém nas adaptações, segura um suspense da relação Riobaldo – Diadorim. ‘O sertão é dentro da gente’.

Veja a live no YouTube do Instituo Legus https://www.youtube.com/c/INSTITUTOLEGUS/videos

 
 
Foto do escritor: RoseliRoseli

Pollyana Ferrari é professora do curso de pós - graduação em Tecnologias da Inteligência e Design Digital da PUCSP. Seu livro Como sair das bolhas (2018) apontou questões como o cancelamento e as fakes news e, ao mesmo tempo, já se dirigiu para uma algo que caminha com os afetos, tema de Descolonizar pelo afeto, da Editora Veríssima (2023).

O afeto pela obra começa exatamente pela última parte, Os 8 passos do Buda e o encantamento, epílogo do livro de Pollyana. Justamente esse final já estava contemplado na obra Como sair das bolhas. De que se trata? De aproveitar chances diárias de ações corretas como compreensão, pensamento, fala, ação, meio de vida, esforço, atenção, concentração. Tudo isso de forma correta. Assim se produz essa obra, de corretos saberes e de afetos capazes de brotarem em prosa poética, ainda que científica. A obra é também um diário que perpassa autores, músicos, poetas como bell hooks, Marisa Monte, Paulo Leminsky. Enfim, um livro ‘em busca do encanto perdido’.

Veja a live no YouTube do Instituo Legus https://www.youtube.com/c/INSTITUTOLEGUS/videos

 
 
Foto do escritor: RoseliRoseli


Uma das grandes vantagens do SESI é a agenda cultural, os sábados literários e o teatro. São atividades gratuitas que garantem participação com ingressos livres adquiridos no site. A entidade também é grandiosa na oferta relacionada à educação e aos esportes. Promovem muitos eventos como a natação, por exemplo, em vários campeonatos.

As escolas do SESI mantêm qualidade de ensino, algumas series em período integral, e com material educativo próprio e de excelência. O serviço ainda tem faculdades em algumas áreas como as Ciências Humanas.

 

No teatro, o SESI na FIESP da avenida Paulista em São Paulo promove espetáculos de grande qualidade. Das apresentações, ressaltamos o espetáculo O vazio na mala com direção de Kiko Marques. A peça apresentou a questão dos imigrantes judeus. Voz de avó, com direção de Sara Antunes mostrou um dilema contemporâneo sobre Alzheimer que acomete idosos.

Procure um SESI em sua cidade. CONFIRA!

Veja a live no YouTube do Instituo Legus https://www.youtube.com/c/INSTITUTOLEGUS/videos

 

 
 
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